Crédito: divulgação
De 2018 a 2023, o número de robôs no Brasil, saltou de 51 para 111, ao mesmo tempo que o número de procedimentos passou de 17mil para 88 mil
A cirurgia robótica iniciada há cerca de 15 anos no Brasil e regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), está crescendo de forma significativa no país. Segundo o CFM, em cinco anos (2018 a 2023), o número de aparelhos saltou de 51 para 111, enquanto o número de procedimentos passou de 17 mil para 88 mil. Em Belo Horizonte, o hospital Biocor Rede D’Or, se destaca como parte de um seleto grupo de apenas 35 hospitais privados na América Latina como referência em cirurgia do quadril.
De acordo com Dr. Edson Barreto Paiva, cirurgião de Quadril do Biocor Rede D’Or, na pesquisa realizada pela Revista Newsweek, que mediu a excelência dos hospitais em procedimentos específicos nas especialidades de ortopedia e oftalmologia, “o hospital foi citado como referência em cirurgias de quadril e próteses de quadril com acreditação internacional. Essa pesquisa foi publicada em 2025 e considera a opinião da classe médica na referida especialidade, através de pesquisa on line; presença de acreditação internacional e questionário aos pacientes avaliando recuperação funcional e qualidade de vida”.
“Ao integrar a assistência robótica ao seu arsenal terapêutico, o hospital Biocor Rede D’Or reafirma seu compromisso com a excelência, oferecendo aos seus pacientes soluções que combinam inovação tecnológica, segurança e humanização. Como referência na área de cirurgia do quadril, o Biocor continua liderando avanços que transformam vidas, colocando Minas Gerais em destaque no cenário da medicina internacional”, ressalta Dr. Edson Barreto Paiva.
A assistência robótica na cirurgia do quadril, exemplificada pelo sistema Rosa HIP, representa um salto qualitativo no planejamento e execução da artroplastia total do quadril. “Esse sistema permite que o cirurgião elabore um planejamento cirúrgico extremamente detalhado, considerando as particularidades anatômicas de cada paciente, e que execute a cirurgia com extrema precisão. Além disso, a assistência robótica reduz a variabilidade técnica, oferecendo uma previsibilidade maior nos resultados”, explica Dr. Edson.
Ainda de acordo com o médico, “entre as vantagens da tecnologia estão a otimização do posicionamento dos implantes, um dos fatores críticos para o sucesso a longo prazo da cirurgia, e a redução do risco de complicações, como luxações e discrepância no comprimento dos membros inferiores. Para o paciente, isso se traduz em maior segurança”.
Quando Submeter-se a uma Artroplastia Total do Quadril?
A decisão de realizar uma artroplastia total do quadril deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa, considerando não apenas os achados radiológicos, mas também a qualidade de vida do paciente. Dores persistentes que não respondem ao tratamento conservador, limitação funcional que comprometa atividades diárias, como caminhar ou vestir-se, e alterações no padrão de sono devido à dor são alguns indicadores de que chegou a “hora certa” para considerar a cirurgia.
Evidências clínicas mostram que postergar a cirurgia além do necessário pode levar a compensações biomecânicas que comprometem outras articulações, como os joelhos e a coluna, aumentando a complexidade do tratamento no futuro. Assim, o ideal é buscar orientação especializada assim que os sintomas comecem a impactar de forma significativa a rotina.
O Que Muda na Vida do Paciente Após a Artroplastia Total do Quadril?
A artroplastia total do quadril é uma das cirurgias mais bem-sucedidas da medicina moderna. Para os pacientes, os benefícios são transformadores: alívio da dor, retomada de atividades antes impossíveis, melhora na qualidade do sono e um retorno à independência funcional.
A recuperação pós-operatória, especialmente com o uso de tecnologias como o Rosa HIP, tem sido cada vez mais rápida, segura e previsível. Após a artroplastia total do quadril, muitos pacientes relatam a sensação de terem “ganhado uma nova vida”, com aumento da autoestima e maior participação em atividades sociais e recreativas. Estudos também mostram que a cirurgia pode impactar positivamente a saúde geral, reduzindo a incidência de depressão e melhorando a capacidade cardiovascular devido ao aumento da mobilidade.