Por Fredi Jon Vivemos tempos em que o amor virou simulacro, a luta virou story, e a verdade… virou algoritmo. E nesse teatro de aflições performáticas, o bebê reborn surge como o símbolo supremo do nosso desespero afetivo. Um bebê que não chora, não cresce, não exige. Apenas representa. Uma maternidade cenográfica para um mundo onde tudo é encenação. Mas não se iluda: essas mesmas mãos que ninam bonecos de vinil com amor verdadeiro são também aquelas que cancelam estranhos com ódio legítimo. No café da manhã, uma mamadeira para…
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