Por Fredi Jon Vivemos numa época curiosa: tudo tem aplicativo, menos paciência. A tecnologia nos dá mapas, estatísticas, predições. Só não sabe lidar quando a pergunta é simples demais: o que é sentir? A verdade é que não estamos diante de uma guerra entre humanos e máquinas. Estamos, na real, num campeonato de quem aguenta mais notificações antes de surtar. E, por enquanto, estamos perdendo feio. O problema do “sempre online” Chamamos de conexão, mas o que temos é uma overdose de ruído. A vida virou um feed infinito, e…
LEIA MAISTag: tecnologia
O preço do progresso entre a sabedoria ancestral e a alienação digital
Por Fredi Jon Num mundo hiperconectado, onde algoritmos sabem mais sobre nós do que nossas próprias famílias, uma silenciosa perda se instala: a da sabedoria ancestral. Aquela que era transmitida à beira do fogo, no conselho dos mais velhos, nas mãos calejadas que ensinavam sem livros. Em troca, ganhamos uma tecnologia que oferece respostas prontas, mas rouba o esforço de pensar. Uma comodidade que, aos poucos, vem emburrecendo, não por ausência de informação, mas por excesso sem reflexão. Estudos como os de Nicholas Carr, autor de *The Shallows*, apontam que…
LEIA MAISSerenata, uma tradição que se reinventa como experiência de valor no mundo tecnológico
Vivemos a era da tecnologia. Inteligência artificial, marketing digital, eventos imersivos, experiências em realidade aumentada… Tudo é inovação. Tudo é velocidade. Mas existe um detalhe essencial que muitas vezes passa despercebido nesse mundo conectado: a alma humana continua a mesma. Em meio a tanta modernidade, cresce uma tendência silenciosa, porém poderosa: o resgate do afeto, da presença e das experiências personalizadas. É exatamente nesse cenário que a serenata, uma arte centenária, ressurge como diferencial nos eventos corporativos, sociais e experiências de marca. Serenata: mais que música, uma experiência emocional poderosa…
LEIA MAISEnquanto loteamos a lua, morremos na rua
O mundo moderno vive em um paradoxo fascinante e, ao mesmo tempo, perturbador. Avançamos a passos largos na construção de inteligências artificiais capazes de realizar cálculos complexos em milésimos de segundo, de gerar arte, música, decisões. Criamos algoritmos que aprendem com o comportamento humano, que preveem doenças antes mesmo de sintomas surgirem, e que desafiam o próprio conceito de criatividade. Mas, ainda assim, somos absolutamente dependentes da chuva para ter água. Um fenômeno natural, antigo como a Terra, que nos relembra, sem pedir licença, que não somos deuses, somos parte…
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